terça-feira, 24 de julho de 2012

Vírgulas (15/05/2011)


O dever, às vezes, deve ser prioridade. Seu coração decide algo, mas a razão, aquela que sempre procura o caminho mais sensato, diz que não é hora de viver do seu amor. Duas pessoas que se amam podem ter seus caminhos separados por algumas pedras na vida, e o com o passar do tempo, ganham um presente. O reencontro, a chance de mais uma vez tentar dar certo. Se a vida fosse como nos livros, provavelmente acabaria quando os heróis tem seus finais felizes, e com certeza tudo seria muito mais fácil. Mas infelizmente não é assim, e durante os capítulos dessas escritas, existem diversos finais felizes e tristes. A primeira vez, a segunda vez, e todas as outras que vêm após... Nem sempre existe um ponto final, e sim as diversas vírgulas que separam um momento de felicidade, de satisfação, do mais verdadeiro amor que um pode sentir pelo outro. As vírgulas são o tempo, as experiências solitárias, os caminhos obscuros, e o crescimento, mas aquilo que realmente importa está entre elas, e é o que dá sentido a todo um romance. Os heróis se encontram, vivem sua história, e chega um momento que, entre tantos desencontros, forma-se um laço eterno. O amor é inexplicável, e é ele que torna a vida o que é. Personagens fortes, com garra, que correm atrás dos seus objetivos, esperando que um dia tenham cumprido tudo que deveriam fazer sozinhos, e então, sem mais preocupações, poderão dar-se as mãos, e simplesmente escrever um capítulo final, como tantos outros.
Livro da vida, livro do amor.

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