Resquícios de uma mente em branco
Entulhos, e tudo mais que ainda estiver para ser escrito
terça-feira, 20 de março de 2018
Reler
Reler.
Revisitar nossos próprios devaneios, nossas próprias idéias, nossas próprias palavras.
Perceber que sempre demos a nós mesmos todas as respostas necessárias.
De mim,
para mim.
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Farol
Não sou só luz.
Tento incansavelmente me sentir no lado mais brilhante da vida o tempo todo. Mas não é algo que qualquer um de nós consiga, não com totalidade, plenitude.
Me faço luz sempre que posso, costuma ser grande parte dos meus dias. O que faço na minha vida me transforma em farol para tanta gente que me sinto na necessidade de irradiar o que puder, enquanto puder. Ajudar os barcos perdidos no mar a se encontrar, ainda que eu seja como qualquer um deles em meio a névoa, navegando por onde acredito ser seguro.
Então tenho alguém que me vê além de um farol. Me vê em todas as minhas fraquezas, que não são poucas. Costuma ser assim quando temos alguém, é o que me disseram.
Mas já não sei se sinto segurança e certeza nos mares que navego, ou em qualquer mar além destes. Permitir nossas fraquezas expostas para alguém são um risco e quando temos respostas negativas que parecem anular tudo aquilo de bom que somos é... Decepcionante.
Me decepciono, por perceber mais decepção que empatia. Me decepciono por encontrar mais afronta que acolhimento, mais aspereza que doçura...
Para tanta gente sou farol, para mim mesmo me perco nas tempestades de outros mares, me faço fraco, frágil, me permito ser menor para um outro alguém.
Para tantos farol, para mim mesmo um batalhador incansável na busca de minha própria luz.
terça-feira, 25 de julho de 2017
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