terça-feira, 24 de julho de 2012

Quisera eu (03/01/2012)



Quisera eu saber qual destas terras é a minha.

Existem alguns momentos da vida em que não sabemos muito bem qual é o próximo passo a ser dado. Qual deverá ser a atitude a ser tomada. Perdemos nossa casa, nosso chão. De repente, todo o lugar é lugar, e nada parece lhe trazer o conforto daquilo que você deve chamar de lar.
Você se sente como o vento, mas sem toda a sua certeza. Venta para onde for, mas ao contrário de dele, é sua obrigação encontrar um lugar para parar, para chamar de casa.
Mas, e quando não nos sentimos aptos a dizer que estamos onde devemos estar? Ou que sabemos onde é nosso lugar? Quando nada parece fazer sentido, e todo o caminho que trilhamos parece levar para um destino do qual não queremos fazer parte?
Como ser como o vento, e deixar as coisas acontecerem? Abandonar aquilo ao que nos prendemos, e simplesmente viver, experimentando os sabores das mudanças... Deixar acontecer.
O que é simplesmente ser levado, e descobrir que, perdendo-se, é que se encontra o caminho?

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