terça-feira, 24 de julho de 2012

Panos brancos (03/06/2011)


Manchas.
De suor,
de vinho,
de sangue.
Lágrimas que caem em diversas cores,
Tons que contam a sua história.

Manchas.
Nunca se apagam,
nunca se desfazem,
aquelas dores que retraem.
O que pulsa nem sempre é visto por aqueles que gritam,
que lhe avisam do perigo da diferença.

Manchas.
Aquelas deixadas,
e esquecidas no tempo.
Acovardado é aquele que teme o futuro já manchado pelo que passou,
sem mover-se, inerte em suas próprias mãos.

Manchas.
disfarçadas e acumuladas,
carregadas nos ombros.
Fardos de uma vida de erros,
de uma companhia solitária,
e de um futuro sombrio.

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